Por fim, encontrou o apartamento ideal. É o momento de sair do ninho e começar uma nova aventura a sós (ou não). Pode ser uma bênção ou uma verdadeira tortura. Recomendamos-lhe que o encare com bom humor e filosofia porque, depois de uma mudança, surgem as melhores histórias para contar durante um jantar com amigos.
Coleção Haruka 55 e Matsue 55 do Fashion Book 16 de Visual Textures by Aquaclean.
As mudanças têm as suas vantagens e os seus inconvenientes. Se é uma pessoa otimista, verá numa mudança a oportunidade perfeita para fazer a revisão da sua vida, desfazendo-se de tudo o que não quer ou de que não precisa, para começar na sua nova casa com karma renovado.
Se, pelo contrário, for uma pessoa negativa, que vê tudo cinzento-escuro, quase preto, mau! O nosso conselho é: não saia de onde está porque vai correr-lhe muito mal.
Transportar mil e uma caixas (apesar de ter feito uma boa limpeza, que nunca é suficiente), pode ser de facto pesado mas… e os móveis? Chame-se cama, estantes, cómoda, cadeiras, cadeirão ou sofá, fazer o quê?
Então, o que puder desmontar, desmonte, porque será muito mais fácil de transportar, assegurando-se de que, quando montar, não sobra nem um parafuso. E para o que tiver de mudar inteiro, peça ajuda aos amigos, que os amigos são para as ocasiões.
Depois desta breve apresentação, e com o objetivo final de que desfrute da sua casa nova sem nenhum contratempo, vamos ensinar-lhe uma série de truques para tornar muitíssimo mais suportável uma mudança e para que a estrela do seu lar, o seu sofá, chegue são e salvo ao seu destino. Tome nota.
Como desmontar o sofá para uma mudança?
Ninguém conhece melhor o seu sofá do que você mas… sabe se é desmontável? Se não é, a estratégia «ajuda + amigos = sofá + pizza» costuma resultar sempre, portanto prepare-se com um rolo de plástico de embalar e deite a mão à agenda.
Se, por sorte, o seu sofá é de facto dos que se desmontam, pode respirar calmamente, pois o trabalho vai ser mais suportável mas nem por isso mais fácil.
Primeiro, retire todas as almofadas e assentos que puder. Tudo pesará bastante menos. E não se esqueça de embalar tudo bem, porque as mudanças são muito sujas. No caso de ser um cadeirão de estilo chaise longue, comece por tirar a parte mais comprida, isto é, aquela que lhe dá o nome. Se pensa que pode esquecer-se de como se montam as peças, recomendamos-lhe que faça um desenho ou esquema (mais vale prevenir…). Depois, e com a ajuda de ferramentas como chaves de fendas, separe as partes restantes com cuidado para não perder nenhuma peça pelo caminho.
Quando estiver tudo pronto, continuamos com a parte reclinável das costas e dos braços, se houver. Neste caso, tudo depende do fabricante, pois cada um utiliza um método de fabrico nos seus cadeirões para baixar ou reclinar as cabeceiras ou as próprias costas. Um truque é observar as costuras da parte de trás do cadeirão, pois é nessa zona que muitos colocam todas as alavancas e restantes elementos que fazem com que o sofá se recline.
Coleção Haruka 55, Matsue 55, Mika 28 e Mika 55 do Fashion Book 16
Carregamos todas as peças no camião e seguimos para a nossa casa nova. Tome cautela e mantenha sob controlo as peças mais pequenas, que costumam ser as que se perdem com mais facilidade nas mudanças, e sobretudo verifique que o cadeirão tenha ficado bem coberto para não sofrer pancadas e estragos pelo caminho.
Como voltar a montar o sofá?
Como se está bem em casa, não é verdade? Mas ainda falta desembalar tudo e montar. Faça-o por partes, à medida que for precisando das peças. Não vale a pena perder a cabeça amontoando todas as peças do quebra-cabeças ao mesmo tempo, porque podemos estar a arranjar um sarilho.
Coleção Naomi 316 do Fashion Book 16 de Visual Textures by Aquaclean.
Como com quase tudo nesta vida, vale mais a manha que a força, por isso encha-se de paciência e, uma atrás da outra, volte a juntar as peças, tendo o cuidado de não deixar nenhuma para trás.
De toda a maneira, temos de assumir as nossas limitações e, se vir que não vai ser capaz nem de cortar a fita adesiva da embalagem, mais vale rodear-se de amigos «faz-tudo» que lhe façam o trabalho sujo ou, se for preciso, pague a quem o faça. Digo-o por experiencia: esta opção nunca falha.